Filho do engenheiro Manuel Carneiro de Sousa Bandeira e de sua esposa
Francelina Ribeiro. No Rio de Janeiro, para onde viajou com a família, em
função da profissão do pai, engenheiro civil do Ministério da Viação, estudou
no Colégio Pedro II (Ginásio Nacional, como o chamaram os primeiros
republicanos).
Em 1904 terminou o curso de Humanidades e foi para São Paulo,
onde iniciou o curso de arquitetura na escola Politécnica de São Paulo,
que interrompeu por causa da tuberculose. Para se tratar buscou repouso em
Campanha, Teresópolis e Petrópolis. Com a ajuda do pai que reuniu todas as
economias da família foi para a Suíça, onde esteve no Sanatório de
Clavadel, onde permaneceu de junho de 1913 a outubro de 1914, onde
teve como colega de sanatório o poeta Paul Eluard. Em virtude do
início da Primeira Guerra Mundial, volta ao Brasil. Ao regressar, iniciou
na literatura, publicando o livro "A Cinza das Horas", em 1917, numa
edição de 200 exemplares, custeada por ele mesmo. Dois anos depois,
publica seu segundo livro, "Carnaval".
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o jovem poeta |
Em 1935, foi nomeado inspetor federal do ensino e em 1936, foi publicada
a “Homenagem a Manuel Bandeira”, coletânea de estudos sobre sua obra, assinada
por alguns dos maiores críticos da época, alcançando assim a consagração
pública. De 1938 a 1943, foi professor de literatura no Colégio D. Pedro
II, e em 1940, foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras.
Posteriormente, nomeado professor de Literaturas Hispano-Americanas na
Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil, cargo do qual se aposentou,
em 1956.
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Bandeira trajando o Fardão da Academia Brasileira de Letras |
Manuel Bandeira faleceu no dia 13 de outubro de 1968, com hemorragia
gástrica, aos 82 anos de idade, no Rio de Janeiro, e foi sepultado no túmulo 15
do mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no Cemitério São João Batista, no
Rio de Janeiro.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Bandeira
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